sexta-feira, 14 de abril de 2017

A arte do palhaço e a educação na perspectiva da desescolarização

Não é uma questão de ser contra a escola ou de deixar de aceitar a sua necessidade, ou mesmo de contrapor outros tipos de educação não escolares à educação escolarizada.

Isso nos jogaria ao paradoxo de continuar na corrida. concorrencial, mas agora contra os princípios da concorrência.

Não se trata de usar a arte do palhaço como instrumento para
tentar melhorar a forma de ensinar. 

Trata-se de mudar o paradigma. De silenciar a mente por alguns instantes e recomeçar. 

Trata-se de plantar jardins e florescer para uma nova primavera na vida.  


Trata-se de conectarmos com o que há de mais puro, belo e ridículo que há em nós, para aí podermos enxergar que as crianças são nossos verdadeiros mestres e temos muito o que aprender com elas.


Em Salvador BA
Trata-se de criarmos outras possibilidades de vida a partir do agora, da realidade presente, nos recriarmos constantemente ao invés de cumprirmos os velhos papéis já pré-estabelecidos e deixarmos de definir nossa existência entre reproduzi-los ou negar sua reprodução. 

Assim, como que por continuidade, é uma questão de aprendermos a reinventar a sociedade dentro de práticas cotidianas, utilizando nossos velhos modelos como referenciais importantes que não podem ser negados, mas que também não devem servir ao pretexto da impotência para a mudança.


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