O palhaço vive constantemente no presente mais imediato. Não planeja mais do que os próximos minutos, não pensa no futuro. A intensidade com o que vive o presente é seu trampolim permanente até o futuro. Suas decisões, portanto, são fruto do que faz. Faz segundo que sente e sente segundo o que vive. A roda inexorável do tempo converte seu presente em passado e futuro ao mesmo tempo.
E quando alguma vez o palhaço pensa no futuro ele o conduz automaticamente ao seu mundo imaginário, que por sua vez só se pode dar desde a sua ação no presente imediato. Vive imaginando e criando aquilo que pensou que lhe ocorrerá no futuro. Se arrisca a viver emocional e fisicamente o que imagina, o qual o conduz a experimentar aventura atrás de aventura até que sua lógica e sai inércia natural o transporte de novo à realidade.
Assim se fecha o círculo de seu perambular pela vida. Círculo que se abre de novo inevitavelmente porque o presente mais imediato voltará a atrair sua atenção e reclamará toda sua disponibilidade e concentração.
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