Encontro Educação e Ludicidade: Linguagens em Movimento

A arte de ser palhaço: uma maneira lúdica de ser e viver no mundo - Título da Oficina ministrada por Igor Sant'Anna e Carla de Miranda.

A oficina aconteceu no I EncontroEducação e Ludicidade: liguagens em movimento  a partir da parceria entre os Campus XIII e Campus II da Universidade do Estado da Bahia, sob coordenação das professoras Cândida Moraes e Luciana Sacramento, ambas da UNEB.

 
Com a proposta de vivenciar o lúdico o evento foi aberto com uma apresentação da dupla Didi Siriguela e Caxambó e uma palestra contemplando a discussão sobre Jogos eletrônicos e educação: por uma nova manifestação do jogar, com o Pedagogo e Pesquisador Jaime Praseres.

Depois durante o encontro houve a realização de diversas oficinas lúdicas reunindo os cursos de Educação Física do Campus II – Alagoinhas e os cursos de Letras e Pedagogia do Campus XIII – Itaberaba, além de atividades culturais.

Além da oficina de palhaço houveram outras como : Arte Educação com Susa de Oliveira; Construção de Brinquedos para inclusão com Roberta Gonçalves; Musicalização com Marilene Xavier e Ana Carolina Sousa; Samba de roda – Grupo de Capoeira Filhos de Bimba (Professores Ministro, Berimbau, Dentinho e Moranguinho); Teatro e Educação com Rafael Dias e Claudineia Barbosa e Leitura Filmica com Deise Sacramento.

Foi um delicioso encontro que levou todos os participantes a um belo passeio pela praça de Itaberaba no sábado à noite. Ao som do samba de Roda com o Grupo Filhos de Bimba Didi Siriguela e Caxambó fizeram mais um espetáculo de rua apresentando os números classicos de palhaço.

ABAETÉ: Circo, Cultura e Educação Ambiental

Foram nos dias 7, 8 e 9 de agosto de 2009 que a Trupeniquim Cia. de Circo realizou mais um fantástico evento em Salvador. Uma mostra  de Circo envolvendo também música e Poesia. Foi um exemplo de arte engajada com as questões da Educação Ambiental, vendo-se logo pelo local de realização: No Parque do Abaeté!!!

O mais bonito do evento foi também o incentivo aos artistas e a união deles na produção de espetáculos circenses em Salvador. Apoiada pela Cooperativa de Circenses da Bahia e com o apoio Institucional da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia. 

Estão todos de Parabéns!!!!!É disso que estamos precisando, e até de mais versões como estas!!!!POR QUE?????

Porque estamos passando por momentos críticos nessa nossa sociedade baiana e soteropolitana, violência humana contra humanos e contra o meio-ambiente. Muita ganância, preços altos em aluguéis, segregação socio-espacial...Qual o acesso à cultura nós temos????Com que dinheiro ????quem vai pagar?????

Precisamos de mais palhaços, mais circo, mais educação ambiental, mais incentivo do governo, afinal é o nosso dinheiro cobrado em impostos voltando para nós mesmos...melhor seria que o cidadão que quisesse investir na cidadania deixasse de pagar impostos...Bom mas isso é outra conversa...

parabéns para os artistas que se esforçam para se manterem nesse caminho. Parabéns para: Trupeniquim – Cia. de Circo,Nariz de Cogumelo, Malabares Mágicos,Cia. Novos Ares, Didi Siriguela, Caxambó, Papaia e Fiasco(Cia. Pé na Terra de Palhaços),Cia. Art’Alegria,Os Paspalhões,Trupe Errante,Circo do Bairro,Cá Entre Nós,Chayéra,Julio Caldas,Durval Caldas, Cássio Nobre e Bruno Rodrigues, Felipe Mago.

PS: Fotos por Eduardo Ravi , exceto a da Lagoa do Abaeté, pois nessa época nem sei se ele já tinha nascido ou aprendido a andar, falar e tirar fotos.

A PAIXÃO POR VIVER *

O palhaço vive constantemente no presente mais imediato. Não planeja mais do que os próximos minutos, não pensa no futuro. A intensidade com o que vive o presente é seu trampolim permanente até o futuro. Suas decisões, portanto, são fruto do que faz. Faz segundo que sente e sente segundo o que vive. A roda inexorável do tempo converte seu presente em passado e futuro ao mesmo tempo.

E quando alguma vez o palhaço pensa no futuro ele o conduz automaticamente ao seu mundo imaginário, que por sua vez só se pode dar desde a sua ação no presente imediato. Vive imaginando e criando aquilo que pensou que lhe ocorrerá no futuro. Se arrisca a viver emocional e fisicamente o que imagina, o qual o conduz a experimentar aventura atrás de aventura até que sua lógica e sai inércia natural o transporte de novo à realidade.

Assim se fecha o círculo de seu perambular pela vida. Círculo que se abre de novo inevitavelmente porque o presente mais imediato voltará a atrair sua atenção e reclamará toda sua disponibilidade e concentração.

---

* Extraído e traduzido a partir de JARA, Jesus. El Clown, um navegante de las emociones. Valencia: Payasos Sin Fronteras, 2004.
**fotos por Ronaldo Partha

FOI NO DIA 30 DE AGOSTO

ééééé´....


...foi no dia 30 de agosto de 2009, um dia de domingo no parque, especificamente no Parque Metropolitano de Pituaçú, em conjunto com a Feira Reviva o Parque que ocorre todos os domingos por lá...
Foi lá que ocorreu um grande encontro de palhaços com vários números formando um grande e belo espetáculo. Esse foi o maior, o melhor e o mais de todos espetáculo da terraaaaaaaa!!!!!!!!!!
e teve uma nobre causa...qual foi? confira abaixo...

O NOME DELE É...????NINGUÉM SABE....PORÉM TODOS ESSES PASPALHOS CHAMAM-NO DE GROCK. FOI UM GRANDE PALHAÇO DAS ANTIGAS...QUANTOS ANOS ELE TEM? NENHUM!!!!ESTÁ HÁ MAIS OU MENOS 7 MESES NA BARRIGA DE CARLA DE MIRANDA, A PALHAÇA DIDI SIRIGUELA. 

ESSA APRESENTAÇÃO FOI UMA GRANDE HOMENAGEM E ARRECADAÇÃO QUE CONTOU COM A AJUDA DESSE LINDO MOVIMENTO DE PALHAÇOS DE SALVADOR...

para saber mais visite

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1219268

Salve tribos da palhaçaria!*

Gostaria de dar um enorme abraço e uma enorme gargalhada de parabéns pelos serviços prestados à palhaçaria no Brasil, risos e pelos dez anos de idade que completam: Bafuda (Felícia de Castro), Fuinha Azuelha (Flavia Marco Antônio, Amori (João Lima), Lala (João Porto Dias), Biancorino Bolofofo (Alexandre Luis Casali), Bufa (Manhã Ortiz), Cuíca (Elaine Lima), Cenourita (Ivana), Fronha (Antônia), Margarida (Rafael Morais), Girassol (Tânia Soares), Branca (Aicha Marques), Juju (Carol Almeida), Sir Bentivi (Lucio Tranchesi), Seu Butija (Davi), Pompom (Kiliana).

Obrigado pela compania, nas horas de alegria, por se permitir se aventurar nesta estrada, por saber semear estas sementes e colher os frutos, pela linda compania que tornou mais feliz o existir. Desculpe pelas ausências, pelas diferenças às vezes marcadas em excesso, pelos momentos de fragilidade pela falta de maturidade. Valeu apena este esforço, esta luta, esta fé. Valeu apena se apaixonar, brigar e imaginar juntos estes mundos encantados, estes imaginários encarnados. Valeu a pena para a Bahia e principalmente para as pessoas que sorriram, riram e gargalharam ao ver a sua ridicularia, que o mundo pode ser visto do avesso com muita alegria, imaginação e coração humano, demasiado humano que somos, a final, todos nós.

Graças a sua persistência que agora completam uma década na qual cultivaram e semearam com a sua alegria jardins de palhaçarias, hoje novas plantas brotam (grupos, trios, duetos, parcerias e solistas), florindo com uma presença e força que nunca se viu antes tão marcante nas praças de Salvador, mas também nas casas, nas creches, nos hospitais, na periferia, nos teatros, nos festivais e agora nos Cabarés. E viva a essa nova geração que tem como missão passar a tocha da palhaçaria adiante tocando, assombrando e divertindo essa multidão de bestas que são nossos queridos espectadores, para quem, ao final, dedicamos o trabalho da nossa vida.

E viva os encontros e as parcerias entre as gerações, os grupos e os artistas com especialidades e competências distintas. Os cabarés da Sitorne, (quatro até hoje), têm mostrado o quanto podemos criar espaços de encontro e relações onde podemos trocar, se olhar, conviver sem se colocar na chata posição de profissionais que disputam um mercado, e sim como uma família ou árvore de amigos, conhecidos e colegas capazes de se surpreender, descobrir e aprender juntos. Palhaços, cantores, músicos, acrobatas, malabaristas, bonequeiros, grupos diferentes, pessoas com experiências diferentes convivendo e se divertindo com as suas diferenças com respeito e um pouco de ousadia pra quebrar o gelo. risos. E as outras religiões que se cuidem porque a irmandade dos palhaços não pára de crescer.....

obrigado pela compania

bjos, abraços, risos e gargalhadas

Tezo Total (Demian Reis)

*Texto escrito em  homenagem aos dez anos dessa safra de palhaçaria na Bahia muito apropriado para o momento.